Máquina Virtual
Para simular roteadores, é necessário configurar máquinas virtuais. Após fazer download da imagem mikrotik-6.40.3 do RouterOS, basta criar um máquina virtual com as configurações ilustradas abaixo. As demais opções não exibidas nas imagems foram deixadas na configuração padrão.
O nome da máquina virtual não importa muito, porque os nomes das máquinas virtuais não é necessariamente o mesmo dos roteadores.
Alocar apenas 48MB de memória para cada roteador é suficiente.
Fora a primeira interface (Ethernet 1), as demais são configuradas como rede interna.
Selecionar a imagem mikrotik-6.40.3 baixada anteriormente.
As restantes máquinas virtuais devem ser configuradas da mesma forma. Feito isso, selecionamos todas máquinas que serão usadas e clicamos em Start.
Seguindo as instruções do software de instalação, pressiona-se a tecla "a" do teclado para selecionar todos serviços disponíveis, e "i" para dar inicio à instalação.
Ao final da instalação, removemos a imagem virtual e reiniciamos a máquina.
Roteador Virtual Mikrotik
Agora que já temos todos roteadores necessários, vamos definir uma topologia. Usando a interface de terminal das máquinas virtuais é possível realizar qualquer configuração, como estabelecer uma conexão entre os roteadores, mas para facilitar e automatizar boa parte do processo, é usado o Winbox.
O comando ilustrado abaixo é usado para atribuir um nome ao roteador. Note que este nome não precisa ser o mesmo da máquina virtual.
Repetindo o mesmo passo anterior para os outros roteadores, a exibição de Neighbors no Winbox fica como desta forma:
Como ainda não existe nenhum IP atribuido a estes roteadores, escolhemos o endereço MAC para nos conectar aos roteadores. O Login e Password exibidos na tela não necessitam nenhuma alteração.
A interface do Winbox disponibiliza todos serviços instalados do RouterOS. Da mesma forma que foi atribuida a identidade do roteador pelo terminal da máquina virtual, também podemos abrir um terminal no Winbox(clicando em New Terminal) para digitar o mesmo comando.
Nesta prática, um roteador será configurado pela da interface gráfica e o resto por meio de scripts executados no terminal dentro do Winbox. A primeira topologia a ser definida é composta de 5 roteadores A, B, C, D e E; como é ilustrado abaixo:
Primeiramente configuramos um endereço DHCP Client na interface Ethernet 1 do roteador RB1(A).
Analogamente, a mesma ação poderia ser feita pelo terminal.
Em seguida, adicionamos os endereços correspondentes às outras interfaces.
Tendo adicionado endereços de todos roteadores às suas interfaces correspondentes, proseguimos com a configuração do NAT. Como o processo de configuração pela interface gráfica é bastante intutitivo, apenas os comandos correspondentes no terminal são ilustrados.
Selecionar o campo indicado e inserir o IP desejado. Em seguida clique no botão action
Selecione a opção masquerade e clique OK
Também pode ser realizado diretamente pelo terminal
Após configurar os demais roteadores seguindo o mesmo processo descrito acima, o protocolo RIP passa a ter uma infraestrutura onde pode ser implantado. O protocolo RIP precisa saber quem são seus vizinhos "RIP", e em quais interfaces ele vai ser usado. A opção distributed-default=always só precisa ser aplicada no roteador que tem acesso a internet.
INSERIR IMAGENS DA CONFIGURAÇÃO RIP
Ao finalizar todas confiurações RIP em cada roteador, devemos verificar as tabelas de rotas dos roteadores para confirmar se realmente estão anunciando todas rotas. Abaixo está ilustrado como a tabela do roteador RB5(E) deve ficar:
Usando o próprio software RouterOS, executamos o traceroute a fim de verificar que rota o roteador está usando para chegar no host.
Para configurar de forma segura, basta selecionar RIPv2 com autenticação MD5 e escolher uma senha
Configurar os demais roteadores